Mergulho em mim, tento agarrar-me à profundidade.
Não quero sair cá fora. Tenho frio cá fora.
Mergulho em mim, Abraço-me por dentro e saio cá fora.
Chovo em mim por uma eternidade.
O vento leva-te suavemente, como quem leva uma pena. Ora subindo, ora descendo... Adormeci com essa imagem, que a certa altura já era um bailado ritmado pelo silêncio de uma distância galáctica. E por momentos esqueço os traços do teu rosto, a profundidade do teu olhar. Ficando apenas a dança, com os seus altos e baixos. Rosa do vale do rio
Tento entender a razão das coisas, penso demais, sinto demais e volto em modo intensidade máxima para este mundo de superficialidades. Sinto-me anomalia deslocada. Sinto a fricção das maiorias que nada têm a ver com união, mas apenas ruído que corta o livre pensar. Rosa do vale do rio
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