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A mostrar mensagens de março, 2011

Nunca te deites Desafinado

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O teu silêncio rasgou hoje a minha pele, nem sempre me incomodou, lembro-me tão bem, de estarmos lado a lado apreciando o silêncio, e a forma como ele nos fazia sentir livres, se me lembro. Mas, hoje o teu silêncio, entrou dentro de mim com garras afiadas e quase arrancou um grito de revolta. Mas, não. Silenciei também eu. E, talvez por isso me sinta desta forma, e escrevo em forma de grito para que consiga de alguma forma quebrar este silêncio. È um silencio perturbador, um silêncio que me corrói por dentro como um ácido bebido de um só gole. È um silêncio que impede a minha mente de repousar sobre as palavras. Essas mesmas que talvez um dia o meu silêncio dirá por mim.