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A mostrar mensagens de janeiro, 2009

Contração

Uma calma estúpida apoderou-se deste precipitar de palavras que me empurra os dedos. Tropeçam como tolos, nas letras soltas, construindo palavras que teimo em apagar, mas que nunca se apagam, ardem lentamente no pensamento, diminuem-se... Ainda assim, difíceis de esconder entre estas frases. Rosa do Vale do Rio

Estou feliz!!

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E amanhã vou dar pulos de alegria!! Iupii!! Lálalala la!!

Meia eternidade

Em qualquer lugar de um sítio qualquer Em cada rosto sem nome, em cada olhar o tempo passa devagar. E neste sítio estranho qualquer em que me senti passar tão perto de como o tempo passa... o tempo passou devagar. E nos olhares que passam, passam lágrimas e vidas e sonhos, São testemunhos de um tempo que os dias parecem não encontrar, testemunhas do tempo perdido que não envelhece e que nos torna velhos ao passar.

(in)objectivamente hoje!

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Seria hoje. E se no dia de hoje pudesse agrupar todo o peso, seria o dia mais leve de sempre pois seria hoje, só hoje. E seria perfeito. sem o testemunho da vontade errante que me prende e me pesa Do peso que me amarra como ancôra de navio guardo o mais leve de todos contudo, o que mais pesar me traz. Hoje que o sol não queima a chuva não cai o frio não racha hoje indiferente. Seria só hoje. Rosa do vale do rio

Vale do rio da rosa

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Tem o seu encanto!

Asas mágicas!

Há uns tempos, colocaram-me esta questão: Imagina que tens, no interior da tua mente, um par de asas mágicas que te podem levar onde desejares. Para onde gostarias de voar? O que gostarias de levar contigo? O que poderias fazer quando lá chegasses? Eu gostei tanto desta pergunta, que tenho de partilhar a minha resposta; Acho que merece duas respostas! A minha mente tem definitivamente essas asas mágicas, e são elas que me levam para onde mais desejo... São as minhas asas mágicas que permitem a regeneração constante das minhas forças, para lutar pelo que acredito. Levaria o amor dos que todos os dias, me lembram que as minhas asas não deixaram de crescer, e que afinal ainda posso voar! Ao chegar entregaria minhas asas... ensinaria a sonhar! Ou então, se pudesse ter asas mágicas que me permitissem voar no interior da minha mente... Provavelmente percorria toda a minha mente, esvoaçava, explorava, perdiam-me, voltava a encontrar-me, até conhecer muito bem todos os cam
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A memória de ti calma e antiga Habita os meus caminhos solitários Enquanto o acaso vão me oferece os vários Rostos da hora inimiga Nem terror nem lágrimas nem tempo Me separarão de ti Que moras para além do vento. Sophia de Mello Breyner Andresen

Mesmo ali ao lado

Estava só. Aproveitei para fumar um cigarro, como se fosse um grito que não podia expulsar. E foi... tal como um grito, aquele momento fez cair em mim, uma sequência de sentimentos frágeis demais para os mencionar. Senti as lágrimas correr descontroladas a mente num rodopio que parecia não ter principio nem fim. Eu sentia dentro de mim, que só precisava de um momento. Precisava de parar, sair de fora de mim, olhar-me, pegar na minha mão, levantar o meu queixo e pôr-me de pé! Não estava capaz. Mas, tu estavas lá! E deste-me o braço para me erguer, e abriste o peito para eu repousar a minha mente irrequieta, e levantas-te meu queixo como quem beija.