Nunca te deites Desafinado

O teu silêncio rasgou hoje a minha pele,
nem sempre me incomodou, lembro-me tão bem,
de estarmos lado a lado apreciando o silêncio, e a forma como ele nos fazia sentir livres, se me lembro.
Mas, hoje o teu silêncio, entrou dentro de mim com garras afiadas e quase arrancou um grito de revolta.
Mas, não. Silenciei também eu.
E, talvez por isso me sinta desta forma, e escrevo em forma de grito para que consiga de alguma forma quebrar este silêncio.
È um silencio perturbador,
um silêncio que me corrói por dentro como um ácido bebido de um só gole.
È um silêncio que impede a minha mente de repousar sobre as palavras.
Essas mesmas que talvez um dia o meu silêncio dirá por mim.



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