À sombra da Lua
Ontem estavas linda.
Vestida de uma luz tão branca, como só tu sabes brilhar.
Deixei que iluminasses meus pensamentos, que como a noite onde tu não habitas, estavam sombrios, ausentes de cor, sem a profundidade que encontro em ti.
Mas as nuvens, essas inconformadas, carregadas de lágrimas alheias, sem pretexto, sem sal, indiferentes, decidiram escurecer-me de ti.
E não voltaste. Não habitaste sequer meus sonhos. Não alimentaste os meus desalinhos.
A noite adormeceu ausente de sonhos plantados nesse incerto onde balanço, onde as raízes não abraçam a terra, mas flutuam.
E o dia acordou como eu, vestido de cinza, tentando com seu pó apagar o fogo que teima, e arde e queima, debaixo da pele que visto hoje.
Rosa do vale do rio
Vestida de uma luz tão branca, como só tu sabes brilhar.
Deixei que iluminasses meus pensamentos, que como a noite onde tu não habitas, estavam sombrios, ausentes de cor, sem a profundidade que encontro em ti.
Mas as nuvens, essas inconformadas, carregadas de lágrimas alheias, sem pretexto, sem sal, indiferentes, decidiram escurecer-me de ti.
E não voltaste. Não habitaste sequer meus sonhos. Não alimentaste os meus desalinhos.
A noite adormeceu ausente de sonhos plantados nesse incerto onde balanço, onde as raízes não abraçam a terra, mas flutuam.
E o dia acordou como eu, vestido de cinza, tentando com seu pó apagar o fogo que teima, e arde e queima, debaixo da pele que visto hoje.
Rosa do vale do rio
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